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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Livro - "Fundamentos da fotografia criativa", de David Präkel

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Fundamentos da fotografia criativa - David Präkel  David Präkel é formado em Psicologia e lecionou nas áreas de jornalismo fotográfico e docência em diversas universidades e escolas, além do Kodak Imaging Training Centre de Londres . Esse trabalho é um dos maiores auxílios em composição e fotografia criativa que um estudante de fotografia poderia querer. O autor parte dos elementos da composição , passa pelas aplicações da fotografia e analisa a atividade fotográfica profissional . O livro contém dicas sobre o que estudar, como buscar formação, conseguir trabalho, organizar um portfólio, trato com o cliente e fluxo de trabalho .  É um livro excelente para quem busca compreender os fundamentos da linguagem fotográfica e dominar sua gramática. Com um texto e linguagem acessível, essa é uma obra indispensável para o fotógrafo moderno!   

Tipos de objetivas

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Ao usar DSLR s, é comum nos depararmos com toda uma profusão de acessórios compatíveis com nossas câmeras. As objetivas estão no topo dessa lista de acessórios. Antes de gastar todo nosso dinheiro com uma linda coleção de lentes de todos os tipos, entretanto, precisamos estudar bem a utilidade e efeitos que cada uma oferece. E é importantíssimo que compreendamos, antes de tudo, o conceito de distância focal .  A distância focal pode ser definida aproximadamente como o ângulo da cena que é enquadrado. Distâncias focais maiores trazem para o sensor da câmera um detalhe da cena, que acaba ficando ampliado. Distâncias focais pequenas, por sua vez, podem fazer um grande panorama ser reduzido ao tamanho do quadro. DSLR equipada com objetiva fixa. Podemos começar classificando as objetivas separando-as em dois grupos: objetivas fixas e objetivas zoom .  No início da fotografia, existia apenas a variedade fixa. Lentes fixas não permitem a variação de distância focal.

Para quê serve o Zoom do flash?

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Você já observou que, da mesma maneira que a objetiva, o flash também pode operar variando seu zoom ? A ideia dessa função é que ele acompanhe o zoom da objetiva , isto é, varie o ângulo de seu feixe conforme varia a distância focal da objetiva. Digamos, por exemplo, que você esteja usando uma lente 18-105mm. Se seu flash estiver ligado e com a cabeça voltada para a frente, e você girar o anel de zoom de sua objetiva até a região grande-angular, o zoom do flash acompanhará a lente, mostrando uma "milimetragem" semelhante. O feixe de luz liberado será condizente com o ângulo de abrangência do enquadramento . Da mesma forma, se você girar o zoom até a região tele-objetiva, o zoom do flash o acompanhará (mostrando, por exemplo, 105mm na tela). Conforme a abrangência do feixe diminui, sua potência vai ficando mais concentrada, o que é um efeito muito bem-vindo quando se fotografa a uma distância um pouco maior. Está curioso sobre como o flash controla o ângulo

Estúdio fotográfico - como usar o Flashmeter

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Antigo fotômetro de mão Num primeiro contato, fotômetros e flashmeters não costumam ser o equipamento mais afável do mundo. Não é trivial compreender seu funcionamento e tampouco o por quê de seu sucesso entre profissionais . Uma das mais importantes características desse tipo de equipamento é sua precisão . Só isso já justificaria o uso de um fotômetro de mão, prefencialmente àquele que é embutido nas câmeras. Mas ainda mais interessantes são os usos do flashmeter. O flashmeter inclui como funções tanto a medição de luz incidente quando a de luz refletida, enquanto um fotômetro conta somente com a segunda. Luz refletida é aquela que já atingiu o assunto e agora chega até a câmera. Assim, para usar o flashmeter com essa função, basta apontá-lo na direção de seu assunto e acioná-lo. Sua escala mostrará a abertura de diafragma necessária para que se obtenha uma boa foto. As configurações de ISO e obturador que serão usadas na câmera já deverão ter sido reguladas no pr

A prática do flash em TTL

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Já conversamos a respeito do trabalho com flash no modo manual , tanto direcionado para a frente quanto rebatido . Quando usamos o modo TTL , entretanto, será que não precisamos nos preocupar com nada? Ou será que há configurações da câmera que oferecem melhor performance? A sigla TTL significa " through the lens ", ou "através da objetiva". Esse nome dá uma ideia do mecanismo de funcionamento: uma medição automática da luz necessária é feita por tentativa, no momento em que um feixe de luz retorna à câmera, depois de ter sido rebatido no assunto. Esse feixe é liberado antes do feixe principal, muito rapidamente, e é praticamente imperceptível. Portanto, o objetivo da função TTL é tornar o flash um recurso automático, que dispense o uso de cálculos envolvendo o número-guia e a distância ao assunto. No entanto, existem alguns cuidados que devem ser tomados. Em primeiro lugar, recordemos que a luz do flash não é capaz de iluminar absolutamente tudo

Anatomia de uma DSLR - Como funciona uma câmera profissional

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O funcionamento básico de todas as câmeras fotográficas é parecido - e quando se trata das DSLR s (ou mesmo das SLR s) então, quase nada varia. A característica fundamental de uma câmera fotográfica é que ela é uma caixa oca que mantém seu interior isolado do ambiente externo - e, por isso mesmo, se chama "câmara". A única luz que é permitida em seu interior é aquela que teve seus raios perfeitamente organizados pela objetiva.  A objetiva , por sua vez, é um conjunto de lentes, que podem ser planas , côncavas , convexas , ou mesmo ter essas características combinadas. Existe uma infinidade de objetivas no mercado, e cada uma causa determinados efeitos (consulte nosso post sobre tipos de objetivas). Dentre eles, pode-se destacar a aproximação de um detalhe da imagem, ou mesmo o efeito inverso, a redução virtual do ambiente para que caiba no enquadramento. As lentes que compõem a objetiva são chamadas de elementos (1), e, em geral, são feitas de vidro ou mater

Fotometria em contra-luz (ou Conhecendo os Modos de Medição)

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flickr.com/photos/bandreoli Antigos manuais de câmeras analógicas costumavam trazer uma dica para quando se fotografava com altas luzes por trás do assunto: normalmente, algo como compensar a fotometria para mais dois pontos. Isto é, a partir da fotometria que a câmera acusasse, digamos, f/8, deveríamos "abrir" dois pontos, chegando em f/4, por exemplo. Naturalmente, era uma aproximação, mas que podia ser usada com uma boa quantidade de acertos. Mas no que essa regra se baseava? Você já deve ter experimentado fotografar alguém num ambiente fechado, em frente a uma janela pela qual entrava a luz do dia. Caso você estivesse usando uma câmera automática, ou se colocasse seu fotômetro em EV = 0, o resultado seria um fundo relativamente detalhado e seu modelo numa sombra completa. Isso acontece porque a câmera não sabe o que é seu assunto ou seu objetivo, e só sabe que deve responder àquela quantidade de luz. Toda aquela luz de fundo "engana" a câmera e a faz

Em busca da nitidez

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Desesperado por nitidez? Essa imagem não tem muito sentido. Procure fazer de conta que elas também estão interessadas no assunto. Antes de gastar seu dinheiro valioso, adquirido com tanto suor em tempos de crise, com a lente série L mais cara que você achar, considere estes três pontos: A nitidez de sua lente varia de acordo com a abertura. Por questões mecânicas e ópticas, a nitidez de sua lente não é a mesma em todo o rol de aberturas de diafragma. Você pode fazer um teste fotografando a mesma cena, com mesmo enquadramento, várias vezes, variando a abertura do diafragma (e, naturalmente, compensando a fotometria para que ela não mude de uma foto para a outra), e comparando os resultados. Mas já vou adiantando: geralmente, a melhor abertura fica entre a mais aberta (menor f/stop) e a metade da escala, muitas vezes sendo a segunda ou terceira mais luminosa. Faça o teste! Tripé ou mão muito, muito firme (isso nunca vai mudar). Você pode achar que tudo fica maravilho

Estúdio fotográfico - a Teoria da Destilação

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Aí vai uma dica que parece maluca mas é valiosa. Ao fazer ensaios fotográficos de pessoas, é importante aprender a identificar os diferentes momentos para tirar o máximo de proveito e não estressar-se. Pessoas têm sentimentos e vontades, e, como todo fotógrafo bem sabe, seu bem-estar e conforto é essencial para um bom resultado final. Não se preocupe, não estou pedindo para servir bebidas destiladas aos seus modelos (ou a si mesmo) antes da sessão. A ideia da analogia vem do processo de fabricação das bebidas. Os antigos artesãos que fabricavam cachaça com alambiques de cobre em seus ranchos tinham uma técnica de separação das diferentes frações destiladas do fermentado de cana. Acendiam seu destilador, aguardavam a fervura do fermentado, e observavam a pinga "pingar" da ponta da serpentina. Mas nem tudo que pinga é pinga boa. Esses valorosos homens aguardavam algum tempo até colocarem sob o bico o recipiente que iria abrigar a cachaça. A primeira parte do destilad

Estúdio fotográfico - o enquadramento

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Longe de querer limitar a criatividade do leitor, segue um breve guia dos enquadramentos mais utilizados em estúdio. Nunca se esqueça que o enquadramento está intimamente ligado à pose, que por sua vez se relaciona com a expressão e o figurino.   Plano geral: enquadra-se o corpo todo; em fotos em locação, o contexto acaba sendo incluído. plano geral Plano americano: enquadra-se o modelo desde o topo da cabeça até uma linha que passa acima dos joelhos. É um recurso recorrente em filmes de faroeste. plano americano Plano médio: o corte é feito próximo à linha da cintura. plano médio Plano fechado: enquadram-se rosto e ombros. plano fechado Close-up: enquadra-se somente o rosto do modelo. close-up Para que o retrato nunca tenha um aspecto estranho, é comum evitar cortes sobre articulações (joelhos, cotovelos etc.) ou sobre as sobrancelhas, a boca ou a linha dos cabelos. Cortar bem pouco o topo da cabeça não é errado, e é inclusi

O Guia da Câmera Compacta (ou o Hitchhiker's Guide to the Point-and-Shoot Camera)!

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Que tal dar umas voltas por aí com uma câmera compacta para variar? Preocupar-se, por um momento, menos com a técnica e mais com a vida? E anular a chance de ter seu valioso equipamento roubado?  Sei bem quais serão seus argumentos: o primeiro, que também esconde o segundo, é que você preza pela qualidade das imagens e pelo baixo nível de ruído. O segundo é que dá vergonha ser visto por aí com uma máquina quadradinha. Ou talvez você pense que, já que é para apelar, então por quê não usamos as câmeras de nossos celulares? Nesse caso, sou eu que dou dois argumentos: (1) seu celular custou uns dois mil reais, enquanto que aquela cyber-shot na gaveta custou 250 - então pare de mostrá-lo por aí, deixando-o no bolso ou, de preferência, em casa, já que (2), estou propondo um comportamento zen-minimalista. Superados esses primeiros problemas (o que pode levar anos), vamos para a parte prática. Começo com uma brevíssima história: certa vez comprei uma câmera compa