Flash rebatido – modo manual


Em post anterior, conversamos a respeito dos cálculos necessários para o trabalho com flash eletrônico no modo manual, que consistiam em dividir o número-guia do flash pela distância até o assunto para se obter, como resultado, a abertura do diafragma necessária para aquela foto.

No entanto, quando se trata de flash rebatido, o cálculo é levemente diferente, embora muito simples: basta substituir a distância do fotógrafo até o assunto pela distância percorrida pelo raio principal de luz.

Digamos que há um assunto a três metros do fotógrafo. Se o flash fosse operado com a lâmpada para a frente, bastaria dividir seu número-guia por três para obter a abertura. Mas, no caso do flash rebatido, precisamos considerar um triângulo de raios de luz que sobem desde o fotógrafo até o ponto em que a luz é rebatida no teto, descem em direção ao assunto e retornam horizontalmente para a câmera. Acompanhe no diagrama: no cômodo em particular, para que a luz atinja o teto exatamente no meio-caminho entre a distância fotógrafo-assunto, os raios de luz percorreram dois metros na subida, dois metros na descida e três no retorno. Assim, temos 2+2+3=7m.


Se nosso flash tiver número-guia, digamos, 32, o cálculo da abertura será: 32/7  4,5 (arredondando o valor para o diafragma mais próximo). Dessa forma, é só selecionar 4,5 de abertura e fazer a foto.

Pode parecer estranho considerar o retorno da luz até a câmera (base do triângulo), afinal de contas, não se considera o retorno quando se usa o flash dirigido para a frente. Acontece, no entanto, que essa distância é acrescentada como uma maneira de compensar a absorção e a dispersão da luz quando rebatida numa superfície (no caso, o teto).

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