Fotometria: a analogia da torneira



Folheando um antigo guia de fotografia da revista Time-Life descobri um interessante artigo que ensina compensações em fotometria pela genial analogia de uma torneira aberta que enche um balde de água.

A abertura do diafragma de uma câmera fotográfica pode ser comparada ao controle de vazão da torneira; quanto mais aberta, mais água passa pela torneira num mesmo intervalo de tempo. Da mesma maneira, quanto mais aberto o diafragma de uma obejtiva, mais luz irá atravessá-la durante um mesmo intervalo.

O tempo que a torneira fica aberta pode ser comparado ao tempo do obturador. Se a torneira fica aberta por muito tempo, bastante água sai, da mesma forma que uma exposição longa permite a entrada de muita luz na câmera, como é comum fazer, por exemplo, em fotos noturnas. Uma exposição rápida equivale a uma torneira que é aberta por pouco tempo, e, nesse caso, para compensar a quantidade de água, precisamos deixá-la bem aberta (grande abertura de diafragma).

E quanto ao ISO? O ISO pode ser o tamanho do balde! Quanto maior o balde, mais água é necessária para enchê-lo (quanto mais baixo o ISO, mais luz é necessária para impressionar o sensor), enquanto que, quanto mais alto, menos luz é necessária. Isto é, um ISO alto equivale a um balde bem pequeno.

Ficou mais fácil de entender, não é?

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